Tomografia Computadorizada

Você simplesmente deita-se numa confortável mesa de exame que, muito lenta e suavemente, vai passando através de uma abertura na unidade de TC. Ao mesmo tempo, o anel de raios X no interior do Tomógrafo vai girando a volta da mesa de exame, tomando fotos altamente detalhadas que podem posteriormente ser exibidas em imagens de três dimensões. Deste modo, a TC pode cobrir extensas seções do corpo num só exame. Normalmente, uma ou duas áreas de um órgão são examinadas, como, por exemplo, o pulmão e a região abdominal, a cabeça e o pescoço etc. Os parâmetros adquiridos através das medições podem ser traduzidos em fotografias. Estas são imagens transversais de planos extremamente finos do interior de seu corpo. Portanto, em muitos casos, mesmo o mais minúsculo processo patológico pode ser identificado.

A utilização dos raios x para obter as imagens é maior no exame de tomografia. Isso pode ser prejudicial para pacientes grávidas, portanto, fale com o seu médico se houver a possibilidade de estar grávida.

Os exames duram de 15 a 30 minutos, dependendo da área do corpo que estiver sendo examinada. As exposições aos raios X, na realidade, levam apenas alguns segundos. Considerando que, como pode ser visto nas ilustrações o tomógrafo possui abertura bem ampla, você não sentirá incomodo de espécie alguma.

Em certos exames pode se fazer necessário o uso de um meio de contraste para mostrar determinados vasos de modo mais claro e preciso. Quando da injeção do contraste, você poderá sentir uma sensação de calor que logo desaparecerá. Em certos casos, extremamente raros, poderão ser sentidas, momentaneamente, náuseas, coceiras ou irritação cutânea. Favor consultar seu médico antes, a respeito de possíveis alergias, e comunicar a equipe de TC um possível enjôo durante o exame.

A meia vida do meio de contraste administrado IV é de aproximadamente 2 horas e quase 100% da dose será eliminada da corrente sanguínea em 24 horas. Isso é valido para pacientes com função renal normal.

Estou amamentando posso fazer uso de contraste iodado?

Posso sentir claustrofobia? Vou ser capaz de tolerar o exame?

Qual a relação da Metformina com contraste iodado?

Como eu posso ajudar?

Algumas sugestões úteis

O que mais você precisa saber?

 

A administração de meio de contraste iodado para uma mulher que está amamentando é uma necessidade incomum. Entretanto, se a realização de um exame de imagem que utiliza meio de contraste iodado for necessária (urografia ou tomografia), tanto o médico que solicitou o exame quanto a paciente deverão conhecer os riscos de potencial toxicidade do meio de contraste excretado pelo leite materno para a criança. A literatura indica que menos de 1% da quantidade de meio de contraste materno é excretado no leite e menos de 1% do meio de contraste iodado presente no leite materno ingerido pelo bebê será absorvido pelo intestino. Portanto, a dose de meio de contraste absorvida pelo bebê é extremamente baixa (<0,01%). Os riscos potenciais para o bebê são a toxicidade direta e a sensibilização ou reação alérgica. Esses riscos são teóricos e nunca foram relatados na literatura.

Normalmente não, o aparelho em si não é fechado e a sala é grande o suficiente para proporcionar comodidade. Muito raramente, os doentes sentem que não podem tolerar a realização do exame, pois ele é muito rápido. Se estiver preocupado com isso, você deve entrar em contato com a recepção e talvez marcar uma visita antes do seu exame.

Conforme publicado em vários artigos na literatura, em pacientes com função renal normal a realização dos exames contrastados pode ser feita com relativa segurança e com baixo risco de nefrotoxicidade induzida pelo contraste, mesmo em pacientes portadores de mieloma múltiplo e diabéticos em uso de metformina.

Metformina (Glucofage®, Glifage®, Dimefor® e Glucoformin®) é um anti-hiperglicemiante oral usado em pacientes diabéticos que não dependem de insulina, sendo 90% excretada pelos rins e acumulando-se no organismo em estados de insuficiência renal. Em pacientes diabéticos com função renal alterada, o meio de contraste age como um possível desencadeador da insuficiência renal, que, por sua vez, leva ao acúmulo de metformina. O acúmulo da metformina pode levar ao desenvolvimento de acidose lática severa, que chega a ser fatal em até 50% dos indivíduos. Dessa forma, recomenda-se interromper antes, ou no momento do procedimento e seja reintroduzida 48 horas após a injeção do contraste, desde que a função renal esteja normal. Dessa forma é necessário uma avaliação prévia da função renal e que, caso esta estivesse alterada, a interrupção no uso deveria ser orientada para a administração segura do meio de contraste.

Para bons resultados, sua cooperação é necessária. Favor falar com seu médico, que lhe dará informações detalhadas de como se preparar para o exame.

  • Favor manter-se imóvel durante o exame.
  • Para exames com meios de contraste, beba uma quantidade suficiente de líquido uma ou duas horas antes do exame.
  • Para exames da área do pescoço, favor evitar engolir durante o exame.
  • Em exames da cabeça e do pescoço, favor remover todas as jóias, grampos, óculos, aparelhos auditivos e dentaduras.
  • Para exames abdominais e exames torácicos, siga por favor as instruções (como, por exemplo, suspender a respiração por cerca de 15 a 20 segundos para que as imagens saiam bem nítidas).
  • Se possuir exames anteriores, favor trazê-los.

A radiação em exames de TC é mínima devido a moderna tecnologia e breve duração do exame. No entanto, favor informar seu médico caso esteja grávida.

Raio-X

Por questões de segurança, normalmente amigos ou parentes são convidados a esperar fora da sala de exame, garantindo que a dose de radiação seja direcionada somente ao paciente. No entanto, em alguns casos específicos é necessário um acompanhante, que deverá usar um casaco de chumbo para proteção contra a radiação.

O exame de Raio X pode durar de 10 à 15 min. dependendo da estrutura a ser estudada e da quantidade de exames por paciente.

Não. A radiação recebida pelo paciente durante o exame é insuficiente para causar algum tipo de dano à saúde.

Existem exames que são realizados pelo(a) médico(a) radiologista, por um biomédico(a) e exames que são realizados pelo(a) técnico(a) em radiologia, porém sempre sob supervisão médica.

Em caso de suspeita de gravidez é importante que informe as recepcionistas, como também aos técnicos de radiologia. A radiação em pequenas doses pode não ser prejudicial porém, antes é importante avaliar se outros exames não podem substituí-lo.

O exame de raio x é indolor, embora exames como a mamografia, a histerossalpingografia e o enema opaco podem ser desconfortáveis.

A histerossalpingografia (ou histerosalpingografia) é um exame feito no útero e nas trompas uterinas e que serve para diagnosticar malformações dos órgãos reprodutores, doenças da cavidade uterina e do interior das trompas. É indicada principalmente em casos de infertilidade e obstrução de trompas.

Exame histerossalpingografia.

O exame consiste em um raio X da cavidade uterina feito com uso de contraste. Ele mapeia a anatomia uterina e avalia a morfologia das tubas uterinas.

Por meio desta análise, o médico pode dizer quais as condições dessas estruturas e investigar as possíveis causas de infertilidade na mulher.

O exame deve ser realizado entre o 6º e o 12º dias do ciclo menstrual, e até hoje é considerado uma das melhores formar de avaliar detalhadamente as trompas e o canal da entrada do útero, além da própria cavidade uterina.

Quanto tempo demora o exame?

O exame pode durar de 30 à 45 min.

Histerossalpingografia e gravidez

O exame não pode ser feito se existir a possibilidade da mulher estar grávida. Ele pode ser prejudicial à saúde do feto.
Pelo exame, é possível descobrir também possíveis alterações morfológicas congênitas do útero, sinéquias uterinas (aderências dentro da cavidade uterina) e tumores intrauterinos.

Mulheres que possuem histórico de abortos de repetição, doença inflamatória pélvica crônica e miomatose também costumam ser indicadas para a realização do procedimento.

Histerossalpingografia dói?

É muito comum ouvir mulheres simplesmente apavoradas apenas com a possibilidade de precisar passar por esse exame, e elas tem razão de certa forma.

Quando realizada com equipamentos sem qualidade, ou por profissionais despreparados, a experiência pode ser realmente dolorosa e bastante desconfortável.

O contraste também deve ser aquecido previamente, para evitar a contração uterina que também pode causar dor no momento do exame.
Histerossalpingografia ajuda a engravidar?

Há relatos de mulheres que conseguem engravidar imediatamente após a realização deste exame, por conta do “desentupimento” das trompas.

Quando há uma pequena obstrução das trompas, pode ocorrer de fato. Mas é importante saber que este não é exatamente o foco do exame, que tem como objetivo encontrar possíveis alterações anatômicas ou funcionais que podem atrapalhar a chegada de uma gestação.

Histerossalpingografia onde fazer

É importante encontrar um bom laboratório, conceituado e conhecido, para que o exame seja feito por médicos experientes e com equipamentos de qualidade.

Nessas situações, a dor é mínima ou nula, e os resultados são confiáveis, podendo ajudar corretamente seu ginecologista a identificar quaisquer problemas.

Ressonância Magnética

Eles são usualmente cilíndricos, com as duas pontas abertas e tem medidas entre 50-70cm de diâmetro. A razão deste formato é que estes equipamentos precisam formar um campo magnético bem homogêneo para produzir uma imagem de alta qualidade. Assim, se o aparelho for muito aberto, esta homogeneidade se perde assim como suas imagens. Atualmente, as maquinas mais modernas tem 70cm de abertura e já permitem uma redução significativa da claustrofobia envolvida. Além disso, o exame também ficou muito mais rápido, acelerando a necessidade de se ficar dentro do tubo. Maquinas chamadas de campo aberto tem outro formato, com as laterais abertas, porem, usualmente tem campo menor e não realizam todos os exames possíveis.

O exame de ressonância magnética é baseado num aparelho que funciona como um grande imã. Ele funciona mantendo um campo magnético ao redor do corpo que alinha algumas partículas celulares do corpo. Ao emitir uma onda de radio (parecida com uma onda FM que ouvimos dia-a-dia), o corpo reflete esta onda com intensidades diferentes a algumas antenas posicionadas ao redor do corpo. Isso faz com que a imagem se forme, sem necessidade de radiação e com alta acurácia: um exame em um equipamento moderno fornece resolução menor que 1mm. O barulho que ouvimos dentro do aparelho é gerado pela emissão das ondas emitidas e por um circuito utilizado para formar o campo magnético.

Normalmente um exame completo dura de 10-30 minutos conforme a estrutura estudada.

Reações adversas ao meio de contraste não-iodado utilizado nos exames de ressonância magnética (gadolíneo) são raras. Reações anafilactóides severas ocorrem em 0,01% dos exames.

Mamografia

A mamografia de rotina, conhecida em alguns países como “screening”, é o exame das mamas realizado com baixa dose de raios x em mulheres assintomáticas, ou seja, sem queixas nem sintomas de câncer mamário. A mama é comprimida rapidamente enquanto os raios x incidem sobre a mesma. A imagem é interpretada por um radiologista especialmente treinado para identificar áreas de densidades anormais ou outras características suspeitas.

O objetivo da mamografia é detectar o câncer enquanto ainda muito pequeno, ou seja, quando ele ainda não é palpável em um exame médico ou através do auto-exame realizado pela paciente. Descobertas precoces de cânceres mamários através da mamografia aumentam muito as chances de um tratamento bem-sucedido. Um exame anual de mamografia é recomendado para todas as mulheres acima de 30 anos. Os benefícios da mamografia quanto a uma descoberta precoce e a possibilidade do tratamento do câncer mamário são muito significativos, compensando o risco mínimo da radiação e o desconforto que algumas mulheres sentem durante o exame.

A mamografia diagnóstica, por sua vez, é o exame de raios x das mamas realizado quando há a suspeita da existência de uma anomalia, sendo que massas e microcalcificações são as duas mais comuns. Esta suspeita se inicia quando há a descoberta de uma lesão palpável (nódulo), por exemplo por meio de auto-exame ou após o estudo de uma área previamente identificada em uma mamografia de rotina. A mamografia diagnóstica pode mostrar que a anomalia (lesão) tem uma grande probabilidade de ser benigna (não cancerosa) ou que características suspeitas de malignidade (câncer) podem ser observadas, e neste caso, normalmente é recomendada então uma biópsia (amostra do tecido).

A mamografia diagnóstica, por sua vez, é o exame de raios x das mamas realizado quando há a suspeita da existência de uma anomalia, sendo que massas e microcalcificações são as duas mais comuns. Esta suspeita se inicia quando há a descoberta de uma lesão palpável (nódulo), por exemplo por meio de auto-exame ou após o estudo de uma área previamente identificada em uma mamografia de rotina. A mamografia diagnóstica pode mostrar que a anomalia (lesão) tem uma grande probabilidade de ser benigna (não cancerosa) ou que características suspeitas de malignidade (câncer) podem ser observadas, e neste caso, normalmente é recomendada então uma biópsia (amostra do tecido).

Normalmente um exame completo dura de 05-10 minutos.

Ultrassonografia

A visualização por ultra-som é feita ao mesmo tempo que o exame é realizado. Não havendo necessidade de processamento posterior.

O paciente sofre um mínimo de desconforto – somente a leve pressão do transdutor.

O ultra-som é predominantemente não invasivo, sem radiação, dispensa a introdução de agulhas (a não ser em certos procedimentos muito especializados como biópsias).

A anatomia dos órgãos pode ser visualizada e documentada.

O fluxo sanguíneo pode ser avaliado quantitativa e qualitativamente.

Normalmente não há necessidade de preparo, mas o paciente deve seguir as orientações do médico antes do exame.

No Brasil somente médicos podem realizar o exame.

A duração de um exame pode variar em média de 15-60 minutos, dependendo do tipo e do número de órgãos solicitados para estudo e do que o médico pode eventualmente encontrar.

Durante o primeiro trimestre – a partir de 7 a 8 semanas – já é possível visualizar o embrião e atestar sua vitalidade. O mais indicado nessa fase é o exame via transvaginal. Durante o segundo trimestre da gravidez, seu período intermediário, uma pesquisa anatômica do feto é realizada e cada aspecto da anatomia fetal é examinado ou medido e documentado. No terceiro trimestre temos uma visão clara da anatomia (face, órgãos internos, coração e etc) que auxiliam decisões sobre os procedimentos durante o parto.

Após o exame de ultrassom pouca coisa acontece. Não há efeitos colaterais conhecidos da aplicação de ultrassom.

Atualmente, o emprego do ultra-som está tão disseminado e conhecido que sobraram apenas algumas preocupações ou temores. A dúvida predominante no passado era: “Existe radiação?” e “Vai doer?” O exame com ultra-som não utiliza nenhum tipo de radiação, é relativamente indolor e não se conhecem efeitos colaterais.

  • Vista uma roupa confortável.
  • Crianças pequenas no local do exame podem atrapalhar.
  • Siga todas as instruções dadas pelo médico.
  • Evite comer ou ingerir bebida com gás antes do exame abdominal porque isto provoca gases.

Exames Contrastados

Não. Mas convêm tomá-la com moderação. O excesso interfere nos exames de urina. Se seu exame envolve algum tipo de anestésico, você não poderá beber água.

O contraste não é um medicamento, é uma substância utilizada em exames de imagem para contrastação de partes do organismo. Torna possível analisar em detalhes as regiões do organismo que interessam ao médico. Podem ser administrados via oral, intra-venosa, intra-arterial, uretral, retal, nas glandulas salivares ou em outras situações específicas como fistulografias, ductografias, etc… A escolha da melhor forma de administração depende do exame solicitado e da região de interesse. Cada caso é analisado por médicos que decidem se há necessidade ou não de utilização dos meios de contraste.

A análise conjunta dos exames anteriores com os atuais complementa o estudo. O médico radiologista utiliza os exames anteriores para comparação com os resultados atuais e elabora um relatório mais completo, que pode fornecer informações referentes á evolução de alguma doença ou ao aparecimento de alguma alteração.

Em alguns casos podemos solicitá-los posteriormente, no entanto, isso não significa necessariamente algo ruim.

Densitometria

A densitometria óssea é um exame que mede a densidade mineral dos ossos a fim de compará-la aos padrões da idade e sexo do paciente. Através dessa comparação é possível tratar a osteoporose e outras doenças que atingem os ossos. A densitometria é o único método seguro para avaliação da massa óssea e predição de fratura óssea.

Para se realizar o exame, que dura de 15 a 30 minutos, não é necessário nenhum preparo especial ou jejum, apenas deve-se evitar remédios que contenham cálcio. No momento do exame, o paciente fica deitado sobre uma mesa, do modo orientado pelo técnico, e permanece imóvel, enquanto o tubo de raios X passa sobre o corpo, fazendo medições.

Os idosos são os mais afetados pelas doenças nos ossos, principalmente, a osteoporose, por isso, a densitometria óssea deve ser realizada periodicamente (pelo menos uma vez por ano) por mulheres acima de 65 anos e por todos os homens acima de 70 anos. Além desses, também se encontram no grupo de risco:

  • Mulheres na pós-menopausa;
  • Pacientes com doenças da tireoide;
  • Pessoas com história familiar de fratura ou de osteoporose;
  • Fumantes, sedentários ou etilistas;
  • Pacientes com doenças reumáticas, cálculo renal ou doença gastrointestinal, bem como aqueles em uso constante de corticosteroides.